sexta-feira, 31 de julho de 2009

Banheiro Público


Vivemos literalmente num banheiro público. Sabe aqueles banheiros de filmes de terror, aonde os atores principais chegam num posto de gasolina e pedem para usá-lo e sempre está uma lambança só? Pois é. Assim é o mundo em que vivemos a vida pública não é nada menos que um banheiro público mesmo.
Não se contentando em destruir com o Maranhão, um certo “bigodudo” está fazendo feio (sempre fez) no senado nepotismo é seu codinome. Além de dizer que é dono do Maranhão o safado também quem mandar no Brasil duvido quem nunca viu o Lula baixar a cabeça pra ele? Eles deviam pensar que sua vida é pública e que todo mundo sabe o que eles fazem é tanto escândalo que da vontade de vomitar e se escrever mais sobre esse assunto repugnante vou regurgitar no teclado do PC.


Por: Chrystian Pestana

sábado, 25 de julho de 2009

Doce Viagem


Há mais estórias a ti contar amor, de como enlouqueço diante da injustiça.
Eis minha maior indignação: de ter-te somente em minhas mais profundas quimeras.
Afogo me, salvo me por um instante, mas meu ‘eu’ insiste na viagem feliz do choro sangrento.
Tudo que anseio está em ti. Tudo. Tudo. Não há muito a se dizer perante isto.
Apenas fechemo-nos os olhos para o que está a acontecer, para um infinito desprazer.
É quando ouço o teu nome, que volto aos tempos da tenra infância, –tempos que jamais tornarei a contemplar- áureos tempos aqueles, de deliciosos pormenores a se pensar.
Da dor; do amor; de situações que me recobravam o eterno dilema do ‘ser ou não ser’.
Do teu perfume, sorriso, graça e da tua bondade e fidelidade. Ah! Como eu amara-te!
Tu não fazias idéia de quão queria me lançar em teus braços só para sentir a tua temperatura... A tua presença... O teu aconchego... Uns afagos ao chover.
Que comprazer é poder sorrir nesta vida, olhar e observar a vida em tudo.
Via isso em ti, a vida resplandecida em teus cabelos e olhar, o que me fazia demasiado bem.
Abandonei meu orgulho para sentir o mais profundo e intenso amor, paguei um alto preço.
Nunca fui do tipo do qual gosta de doar conselhos, descobri há muito: devo guardar comigo a sabedoria e deixá-la alastrar-se por entre meu ser, assim, todos a compreenderão.
Não há sentido algum em omitir as lágrimas, tampouco a poesia que orgânica está no peito.
Reluto às desventuras que afetam desesperadamente o meu intelecto, mas choro, como choro! É quando lembro- me dos teus conselhos, das tuas carícias. Que saudade!
Nunca imaginei que teria valor algum no nada, contudo há! Felizmente existe!
É nele que os nossos pensamentos se confundem ao tentar decifrá-lo. Deverás tu refletir sobre.
Na verdade apenas queria dizer-lhe que a amo bem mais que a imensa vontade de viver.
Dizer-lhes que não importa o quanto tente suscitar emoção em seus corações, nunca conseguirei tocá-los como que por completo.
Viver, viver, viver, verbo que traz a mim tudo aquilo que um dia eu desprezara.
As lembranças diversas de mim e ti estarão para sempre sacramentadas dentro de minha alma, esta confusa e apartada de todo e qualquer lugar no cosmos.
Voaremos juntos livremente pelo céu, como num sonho, cortando as nuvens num gozo esplêndido. Acima das civilizações, e de suas buscas vigentes por ciência e sabedoria.
Daí conosco ao céu azul, observaremos a noite surgir no dantes horizonte pincelado de beleza. E choraremos, sem saber o motivo de lágrimas em os nossos alegres olhos.
Agora chega a hora de me despedir de ti, e esperar para que numa noite dessas
Tu retornes a habitar em meus sonhos, e torne-os mais humanos, cheios de moral
E cheios da virtude que é fazer o melhor possível para viver num infindo amor sincero.


Por: Tonny Araújo

Postado a pedidos do autor. Contati-o no Orkut:

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A eterna mão que escreve nossa história.

Quando sento na frente do computador eu crio meu próprio mundo, um mundo totalmente diferente onde eu possa regê-lo sem proibições sem regras (apenas as que imponho) onde tenho total liberdade de dizer o que minhas criações podem fazer ou não. Pensando bem será que existe algum mundo por ai sem um Deus? Céticos acreditam que não há Deus algum, mas os próprios livros são a resposta desta pergunta.
Como poderia Haver um índio chamado Peri sem um José de Alencar para determinar suas ações, ou vários casos resolvidos por Sherlock Holmes sem Sir Arthur Conan Doile? Nós escritores, portanto somos os deuses de nossa criação, isto é sem subjugar a autoridade máxima da mão eterna que escrevi a nossa história.

Por: Chrystian Pestana

Meu ponto de vista sobre o Pão e Circo.


Vou fazer um breve comentário sobre o meu ponto de vista do pão e circo (Panem et Circences). Irei citar apenas eventos que ocorrem na ilha de são Luis para assim melhor ser entendido meu raciocínio. No poste anterior está a explicação do nome e do significado do assunto.
Por que não falar do Brasil em todo? Bem porque o que escreverei caro leitor seja lá de onde você for com muita certeza irá entender. O nosso Governo adora encher a barriga do povo com muita festa, muitos feriados e ai de quem reclamar. O ano já começa com o carnaval (nada contra, pois também brinco) que para alegria do povo o Governo enfeita as ruas e os lugares onde acontecem, mas quando termina volta tudo a verdadeira realidade, os buracos das ruas aparecem, as latrinas voltam ao seu odor natural e o povo volta a sentir fome. Logo após este período tão brilhante vêm as comemorações Juninas (a época que mais gosto do ano pela diversidade cultural e musical) que de tão bela se estende até o final de julho. Isso sem falar dos shows que ocorrem em toda a ilha e do famosíssimo Marafolia, uma obra-prima da natureza, já vi gente deixar de comer pra comprar o tão precioso abadá. Mas fazer o que? O povo quer diversão e não mudança, pagar caro por um show em vez de fazer um curso, acho isso revoltante, preferem se vender ao invés de reivindicar algo que possa melhorar sua condição futura. O pão e circo estão em todas, não escapamos dele nem nas eleições, quando os políticos prometem e prometem fazer algo de bom para nós, mas o que acabam fazendo é nos dar mais pão e circo e o povo continua aplaudindo de barriga vazia e sorrindo com dentes furados!

Por: Chrystian Pestana

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Panem et Circences

“A política do pão e circo (panem ET circenses) foi criada pelos romanos, que prevê o provimento de comida e diversão em detrimento da liberdade, com o objetivo de diminuir ou acabar com os conflitos. Na Roma Antiga, o estado sustentava a plebe (Plebeus = "Povo"), oferecendo alimentos e entretenimento gratuitamente. Era uma forma de controle social com o objetivo de evitar revoltas e perpetuar o poder das elites. A frase tem sua origem no livro As Sátiras de Juvenal, mais precisamente na Sátira X (Juvenal, Sátira 10.77–81) e é uma metáfora que vem passando por gerações como uma forma de crítica às políticas que são "populachas" em detrimento de uma política social concreta, embasada e afirmativa. ”(Wikipédia).

sábado, 11 de julho de 2009

Minh'alma



Por que a solidão caminha comigo?
O que eu fiz de errado?
Eu quero estar com você
Sinto-me como se eu tivesse sido amarrado
Liberta-me Senhor
Aceite seu filho
Como meu Senhor e salvador
Brilhe em mim

Oh, DEUS! Só você pode
Me dar inspiração
Antes que tudo exploda
Quero levar meu coração
Oh senhor! Meu coração eu daria a você

Só você pode me mudar

Diga-me tudo que eu preciso
O quê você quer de mim?
No momento, estou incerto
Leve o que você precisa
Para iluminar e traga o que você quiser
Eu esperarei

Viajor Fugaz

Pelas baladas do violeiro.Pelas cordas de aço.Toco meu som, épico, impetuoso, como garra do carcará, que protege a flor do cerrado.Vou ao encontro do meu destino.Não sei o que vem adiante,nem o que virá!?Teu fogo me consumiu ó Sol,e ainda não se apagou!Teu sopro me guiou para o precipício...Ó quão incrédulo fui, deixei minha terra, sai com minha viola, deixei minhas "rodas" para traz, o couro que antes cintilava, agora jaz em buracos, já posso sentir o solo arder em meus pés.Ó grande sol, dê-me forças para recuperar minhas forças, vou de encontro ao meu destino, não posso fugir do que me persegue.Com um sorriso belo e solene, és tu ó terra, a consumidora da minha alma, és tu tão grande, tão bela, tão dura...Posso ver o rosto do violeiro, viajor fugaz, trovejando canções, inundando o chão com lágrimas...O som da viola se acaba, forças o nobre violeiro não mais tem, o ardor dos dias o fim do crepúsculo, interrompe a curta e breve vida que nos cerca numa muralha no meio do deserto sem fim, encerrando ali, no final de uma canção...
Por: Chrystian Pestana

Perguntaram-me por que eu gosto de ler se os livros que gosto estão fazendo filmes?

Por que leio? Bem essa é uma ótima pergunta. Muita gente culta lê apesar de eu não ser uma delas (risos), sou fascinado por literatura épica leio muita coisa, mas o épico me apaixona me completa. Viajar nas páginas de J. R. R. Tolkien e viver as aventuras dos Hobbits, atravessar inúmeros universos com Philip Pullman, enfrentar a fúria de Poseidon com Homero, aprender magia em Hogwarts com a maestria de J. K. Rowling é desfrutar de um prazer sem igual, um prazer que nem mesmo a tecnologia avançada dos filmes pode nos proporcionar. Por tanto, como dizia certo professor de literatura que tive: Leia,Leia,Leia...

Por: Chrystian Pestana

Fairy tale talk show: Lobo Mau


Quem tem medo? Cruza o caminho dele. Pega mesmo!O terrível Lobo Mau ganhou as páginas policiais do “Faz de Conta” e também a admiração da mulherada. Depois do escândalo da Chapeuzinho Vermelho e de anos de cadeia, ele retorna para o Reino Encantado com um desejo. Vingança? Não! Ele quer investir na imagem de bon vivant!


Você tem “mau” até nome. Como entrou para o time dos vilões?

Na verdade nem sempre fui assim. Você deve conhecer a lenda da fundação de Roma, em que uns tais de Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Pois é, a loba era minha mãe. Depois que ela adotou aqueles pirralhos nunca mais deu atenção a mim e meus irmãos. Tivemos que nos virar. Foi tudo falta de oportunidade…


Então quer dizer que poderia ser diferente?

Talvez sim! Mas não era pra ser. Não culpo minha mãe pelo que aconteceu comigo. Quando sumi de casa comecei a andar com uns primos meus, lobisomens. A fama não era boa, então acabei virando o que sou. Mas foi uma época massa. Curti muito e zuei muito também. Acabei fazendo fama no submundo! (risos)


E como conheceu Chapeuzinho Vermelho?
A Chapéu nunca foi a santa que os contos dizem. Eu a conheci num beco escuro da floresta. Ela estava esperando alguém e me viu indo na mesma direção que ela. Como eu estava de moto e ela a pé, pediu carona. Claro que não ia negar um pedido daqueles. Ela estava linda. E o tal capuz vermelho… cara, o que é aquilo!


Mas por que resolveu atacá-la?
Foi coisa de momento. Depois da carona não consegui tirá-la mais da minha cabeça. Todo lugar que eu ia pensava nela, no capuz… nela só de capuz… (risos). Tinha de comer! Aí um dia a vi de bobeira na floresta esperando um cara. Só dei azar de ser bem o caçador. Não sabia que ela tinha rolo com ele. Eu estava louco por ela. Fiz de tudo para pegá-la…


Como assim?

Pra você ter uma idéia. Uma vez invadi a casa da avó dela e fiquei esperando na cama, todo coberto, para atacar na hora certa. Bom, o plano não funcionou porque o caçador havia seguido ela em surdina e me viu pela fresta da janela. Passei um baita apuro, chamaram a Polícia Florestal (PF) e tudo mais…


Falando na PF, alguns registros revelam que seus antecedentes não são nada exemplares. Consta que você também atacou três irmãos…

Aí é outra história. Quem me conhece sabe que eu adoro carne de porco. Costelinha frita é meu prato preferido. Não sabia que aquela granja que eu ataquei tinha inteligência. Estava com fome, saca?


E logo após o ataque, você foi preso por perturbação da ordem pública e tentativa de homicídio. Como foi este período na cadeia?

Foi f***. De verdade. A sorte é que eu sempre fui grandão, forte e tal. Mas ficar numa jaula como fiquei, nem no zoológico é daquele jeito. Mas também fiz umas amizades “boas” lá dentro! (risos)


Agora que saiu da cadeia você cumpre pena alternativa por ter invadido a casa da avó de Chapeuzinho Vermelho. Acredita na eficiência deste tipo de castigo?

Não gosto não. Me colocaram para ser voluntário nas obras da Igreja Florestal do Reino de Simba. Nunca fui chegado em igreja. Sempre tratam a gente como ovelha. E você já viu lobo em pele de cordeiro? Não dá muito certo


A maioria das princesas e camponesas do mundo encantado já revelou sentir certa admiração pelo “terrível Lobo Mau”. Como você lida com esse fetiche das mulheres?

Não sei, cara… A Chapéu parecia tão difícil… Elas sentem isso mesmo?


Que isso! Há inclusive várias comunidades no Orkut que desdenham do Príncipe Encantado, dizendo que bom mesmo é o Lobo Mau

É, eu já vi! (risos) Inclusive quase todo dia aparece uma menininha me adicionando no bate-papo. Acho que é o lance de que eu faço bem feito. Depois que eu falei pra Chapéu que eu comia bem feito a fama se espalhou… (risos) Você já viu o tanto de gente mal comida e infeliz que existe por aí? (risos)

Mas você não pensa em aproveitar essa fama para tentar, quem sabe, uma carreira em Hollywood?

Eu até tentei fazer alguns filmes. Mas quase sempre queriam me colocar vestido de avó. Na boa, não rola. Com todos esses pêlos, voz grossa e tendo que me travestir… não pega muito bem. Já fui dublê de lobisomem algumas vezes e até tentei me passar por um husky siberiano em um filme, mas não curto não.
O que pretende fazer então?

Queria pegar minha moto e sair rodando o Faz de Conta. Já ouvi falar de altas festas do Reino, como as da Cinderela, mas nunca fui convidado. Acho que estou meio queimado depois do lance da Chapéu. Aí, uma boa, vou investir em marketing pessoal!

Retirado do Renanrigo.wordpress.com

Eu Canis


Caminhei por 7 vilas,me perdi por 7 encruzilhadas,sou filho de 7 Pais. A morte não mais me persegue, nem a dor ou o medo; a noite é o meu desespero... Purifica-me. Somente o amor pode me libertar (onde tu estás) desse martírio. Que pecado vil, este, transformou-me no que hoje sou? Que maldita injuria cometi para levar tamanha culpa sobre minha carne? Ah, doce amor, venha provar deste maldito moribundo, que a noite corre livremente pelas veredas dos campos, que uiva descontrolado ao luar! Já vivi inúmeras vidas, respirei velhos e novos ares e você não veio...esperança? Pode ser que ainda a tenho...
Por: Chrystian Pestana
Às vezes dizem que sou meio complexo, talvez até seja não sei se por alguns pensamentos ou ações, mas sabe de uma coisa acho que até concordo um pouco pois tenho um ponto de vista diferente de muita gente, acredito que tudo deve ser expressado, isto é, não invadindo o território do outro pois o meu direito acaba quando o do próximo começa. Tenho amigos, colegas e conhecidos de várias etnias, credos e culturas diferentes, às vezes concordo com uns descordo de outros. Conheci certa vez conheci uma pessoa nas minhas andanças que ao ser questionada por gostar de rap (nada contra) me respondeu que ouvia o som porque mostrava sua realidade e não ia a escola, pichava e cometia certos delitos porque morava na periferia e era assim que devia ser. Não concordo muito com este tipo de pensamento, acho que é algo sem valor, morar na periferia não significa ter que ser um marginal ou ser infeliz, conheço muita gente que vive em certas áreas que estudam, trabalham e vivem corretamente, é este tipo de desculpa que põe o Brasil numa situação ainda pior. Bem espero não ter ofendido ninguém que curta esse tipo de som ou que vive em qualquer tipo de comunidade, depois continuo escrevendo sobre esse assunto...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Costumo andar sozinho por ai não por ser um cara solitário, mas porque gosto muito de refletir, sou uma pessoa que vive num constante monólogo vivo pensando demais. Às vezes me afasto um pouco do mundo, mas será que o mundo se afasta de mim? Hoje a tarde foi um desses meus “momentos” comigo mesmo que me inspirou a criar mais um capitulo para o meu livro, minha prima leu até onde eu escrevi e achou interessante, espero que ela não esteja mentindo, não posso em hipótese alguma me glorificar pois esta é minha primeira obra na qual minhas personagens vem a anos tentando ganhar vida e eu arrogante como sou as prendia no meu subterrâneo consciente. Venho recebendo apoio de caros amigos, amigos estes que desde o âmago da nossa infância já viajavam em paginas de livros de autores consagrados tais como J.R.R Tolkien e C.S. Lewis. Espero contudo um dia que vocês caros leitores deste blog possam vir a ler minha obra que até o momento vem sendo intitulada de As Crônicas de Ish’ther.

quinta-feira, 2 de julho de 2009



Quando eu era pequeno,achava que o mundo era um ótimo lugar para se viver,tinha ótimas expectativas,lembranças(das quais me orgulho muito de ainda poder lembra-las). Quem sabe uma mera quimera que não foi deixada para trás ou um breve suspiro numa agonia que se desfaz. Ouvi muitas coisas que me agradaram e que me ajudaram a ser o que sou hoje(conselhos,limitações,testemunhos) e o que ainda sei que posso um dia ser. Hoje,respiro um novo ar,tenho uma nova visão,uma nova dimensão por assim dizer que assisto ao "Reality Show" do mundo(como ele realmente é).

[Chrystian Pestana]