quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Crônicas Ludovicenses


Introdução

O Paço do Lumiar

A noite escura esconde passagens, íngremes, estreitas ou largas.
A areia esconde a estrada que outrora fora criada.
Noite sem estrelas, sem luar, escuridão sem fim.
Apenas o quebrar das ondas pode-se ouvir.
Estrada rumo a lugar nenhum, quem poderá guiar-me?
Mesmo na escuridão, mesmo com o medo ao meu redor
Pude ver uma luz, que de longe me mostra o caminho
para seguir em frente, pelo Paço do Lumiar, Através do Passo do lumiar!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Crônicas de um amor não correspondido


O que fazer quando seu coração dói por não se sentir correspondido e amado?
Trancar-se no banheiro e chorar é a melhor opção?
Acredito que escrever, pelo menos pra mim é a melhor escolha, expor tudo o que sinto para uma simples folha de papel ou este simples blog onde só eu vago solitário e poucos que também se perdem e por acaso encontram abrigo neste recinto.
Muito melhor e proveitoso é escrever o que penso do que gastar lágrimas em vão por algo que praticamente vou esquecer e sorrir de tudo no futuro (espero que sim).
Mas apesar de tentar mostrar que sou forte, que não sinto muita dor, não consigo esconder de mim mesmo a dor que me aflige, tantos momentos solitário esperando a chegada de alguém que completa-se o meu vazio, eu sempre procurei pelo tal amor e pelo carinho, mas ainda continuo sozinho mesmo tendo alguém do meu lado.

Realidade alternativa e amor não correspondido.



E se (e se...) existisse outro lugar, outro tempo, outro eu ou outro você, quem sabe um outro universo coexistindo paralelamente a este, sem se tocar, sem se sentir?  Esta é uma afirmação cientifica e ao mesmo tempo fantasiosa, mas com base a estudos verídicos e discussões há muito feitas pelo homem. Mas não é ai que quero chegar.
 
Por muito tempo o homem vem buscando a razão de sua existência em explicações de criações do universo à vida na terra com base atribuída à evolução e ao Genesis bíblico.  Buscamos respostas para tudo, para a morte e até para o amor, que muitas vezes não nos é correspondido. E se o amor que sempre procuramos não está aqui, e se aquilo que ansiamos encontrar esta em outro lugar, em outro universo ou realidade. Como poderíamos sair desta realidade e ir ao encontro do desconhecido em outra dimensão? Até hoje não existe um meio de sair deste plano, mas o único jeito creio eu é sonhar, imaginar que o amor pode ser verdadeiro, assim como o primeiro amor o qual nunca esquecemos e que acreditamos ser eterno. Somente um outro lugar em nossa mente nos trás alegria, nos faz imaginar bons momentos com quem amamos e que não nos correspondem a altura do nosso amor.

Por tanto é preferível fingir que tudo vai bem e que você acredita que esta sendo correspondido, será uma vida miserável eu sei, mas enquanto multiversos e realidades paralelas não existirem tudo deve continuar e seguir seu ritmo rumo à solidão de outrora.

sábado, 11 de setembro de 2010

Deserto

Me ausentarei por um tempo das terras esquecidas, eu e só eu em total solidão esquecido de tudo e de todos no silêncio inóspito, apenas armagura e dor como companheiras e as sombras como um cão guiando-me sobre este agreste deserto.
No âmago do nada encontro apenas em mim a inspiração para minhas filosofias.